sábado, 8 de janeiro de 2011

Banzo.



Hoje, entendo mais do que nunca o poder da palavra saudade que, misturada com o amor, embala qualquer dança, do samba ao tango argentino. E é nessa loucura de cores e formas que fui me embebedar de alma e afeto. Por menos não fiquei caduca e de coração fraco. Logo eu que achava que amar demais era bobagem, coisa de quem não sabe separar corpo e vontade.
O amor chegou pra mim e disse que ia ficar, eu nem quis resistir. Permaneci inerte desde então, me refiz casa e morada para ele, que fez de mim forma e instrumento.
Não soube como me despedir do amor, por isso digo que sei o que é saudade, mais hoje do que nunca. O amor mudou seu nome, mudou de casa, eu que forcei todo adeus, mas ele só disse até logo. Se isso não é sintoma de saudade, é sinal de que ele volta. Permaneço espera, de sorriso e identidade.

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